segunda-feira, 16 de julho de 2012

um post feliz ;)

ganhei da vida um novo companheirinho pra caminhar comigo... é maravilhoso ser mãe. acordar e ver um alguém de pé no berço, com um sorriso no rosto, com aqueles dentinhos crescendo... a alegria da criança na praia ao ver o mar, o rastro na areia, cuspindo areia, descobrindo a primeira conchinha.. e a mãe boba, guardando tudo.. a conchinha, a vela do bolo do primeiro aninho, uma mecha do primeiro corte de cabelo, o cordão umbilical e por aí vai... e como é bom acalentar nos braços a criança que chora, pegá-la no colo e ela parar de chorar no mesmo instante só por ela saber que é o colo da mãe.. e quando ela tão no colo de alguém e estica o braço pra mãe? é de derreter o coração de manteiga que a gente que é mãe tem... essas são coisas que só quem tá perto, só quem é presente na vida da criança pode sentir. só quem está junto, pra dar um colo, fazer rir, dar atenção, ficar junto, dar de comer e beber, fazer dormir toda noite, acordar no meio da noite pra ver se tá coberto... só quem faz isso é que sabe o que é amar, e só quem faz isso é que merece esse amor de volta. um amor que não é nutrido, acaba e tem seu fim. e quem não demonstra seu amor não ama, logo, não merece amor. enquanto esse companheirinho ganha mais e mais espaço na minha vida, àquele outro que chamava "companheiro", o do passado, eu venho dizendo adeus, dia após dia, um adeus que já foi dito mas que ainda não foi aceito pela outra parte, por isso ainda continuo a repetir. a cada dia esse adeus é dito com mais vontade, cada vez mais decidido. a velha raiva se une ao ódio, o sentimento de lamentação se une a indignação, e assim aquilo que existia de respeito e amizade, que até algum tempo ainda chamava de "restinho de amor", vai se apagando, ao substituir-se pelos sentimentos bons vividos com meu novo companheirinho, com minha família, com as pessoas amigas que venho encontrando na minha caminhada... se amor fosse que nem planta, acredito que não haveria um amor tipo cacto, ou seja, um amor que retivesse nutrientes por tanto tempo num deserto de desamor... como vi num documentário, um cacto que guardava 700 litros de água e nutrientes, e sobrevivia por 40 anos sem chuva num deserto com temperaturas altíssimas. se minha utopia existisse, digo com toda certeza que eu não nasci pra ser esse cacto... amor saudável é o amor que estou nutrindo dia a dia com meu novo companheirinho e com ele estou muito feliz. tenho só a agradecer pela vida e por Deus ter colocado ele na minha vida, porque ele está me mostrando o que é de fato essa palavrinha de 4 letras.

domingo, 14 de agosto de 2011

errar é humano, persistir no erro é burrice, jogar a culpa nos outros é hipocrisia, e não ter coragem de admitir o óbvio é lamentável... o saco cheio diz "sai dessa" e o coração burro agora pensa e sente remorso pelo no tempo perdido, sente que a verdadeira felicidade negada em prol de inúteis esperanças ilusórias, só existe fora do "quesito" observado. o egoísmo, a cara de pau e a absurda arrogância tao são intragáveis quanto o cheiro daquele hálito... o velho blablabla de anos já não cola mais, acho que já perdi toda fé pra continuar nisso. o que me move é uma esperança burra, impossível... ninguém muda ninguém e esperar mudanças de uma pessoa de uma pessoa que se mostra cada dia pior por passar a vida adiando as coisas, deixando de encarar a vida e a si mesmo no espelho, é perda de tempo. eu fiz minha parte e fiz bem. errei no caminho, mas tratei de compensar... já outros correm pras velhas e podres fugas sempre que a coisa aperta... já fiz muito e aturei demais... agora cansei... mentira, traição, veneno, desprezo e decepção? chega! quero ser feliz... já persisti tempo demais nesse mesmo erro, agora é hora de fechar da porta e jogar a chave fora. quero cuidar de mim, viver pra mim!v

quinta-feira, 30 de junho de 2011

síndrome de patinho feio

sei que muito do que escrevo parece coisa de gente deprimida que não dá valor às coisas boas da vida, que só escreve dos defeitos que vê no mundo, dos problemas e obstáculos que encontra no caminho...

escrever a desgraça momentânea me faz deprimir, deve deprimir também, ou deve ser puramente sem graça... uso isso pra mim, pra desabafar e enxergar melhor depois. quando escrevo fica tudo gravado no papel, não fica mais na minha cabeça. escrevo quando estou na pior. depois quando tudo se acalma e volta pro lugar, quando enfim o momento desgraçado passa, releio o que escrevi... horas acho graça, horas sinto na pele aquela dor toda de novo... é uma terapia.

o que escrevo é sentimentalista pra caralho! gosto de exagerar... a paixão é feita disso, não vejo porque não exagerar na poesia se é de paixão que ela é feita.
nunca sei o que te dizer. te deixo tão solto, tão pra lá... mas estamos presos um ao outro até o final. vc é meu e eu sou tua, mas o que somos afinal me parece estranho, talvez tudo isso seja muito novo.

por pensar que noite após noite de sono e de sonhos vão fazer eu me recuperar, eu perco o sono, já dormi demais. ainda não sei o que te dizer. devo me recolher, juntar os pedaços de sei lá o que que sou e que se quebrou. sinto que não me completo. preciso juntar meus pedaços, montar esse quebra cabeças, colar as partes e completar meus os buracos. já me espatifei tanto que não sei se como vaso ainda sirvo para segurar uma flor.

hoje me recolhi. quero ficar assim. criar pontes para o mundo lá fora? quem sabe depois... quero me corroer até a dor passar... quero corroer como quando nos deitamos na cama com aquela azia danada e acordamos de manhã com o estômago novo em folha... esse mundo com bombas prestes a explodir a todo momento já me cansou.

hoje minha auto-estima saiu pra dar uma volta... até ela voltar vou me encarar sem nenhuma maquiagem no espelho...
minhas lágrimas enchem o saco do seu ego
minhas palavras enchem o seu prato

meus atos enchem seus sapatos
meu hábito refresca o seu hálito

minha voz entope seus ouvidos
minha música te entorpece

pra você meu tudo é nada
pra mim meu nada é tudo
divisões (entre) visões

inspiração (em) piração

cria - atividade / cria - ação / re - ação
atividade / cria / ação

MET ade

expressão exprime pressão
Quando faltam flores
faltam cores

Quando faltam cores
vêm as dores

Quando faltam sorrisos
faltam amigos

Quando faltam amigos
vêm os inimigos

Quando falta graça
falta gente na praça

E quando não tem praça e nem graça
só se vê desgraça

Hoje faltou luz lá em casa
na praça só tinha nada