quinta-feira, 30 de junho de 2011

Que a raiva me preserve racional, realista, sóbria e desapaixonada. Que quando eu fraquejar tenha um lembrete com sua cara de mal colado ao meu celular, meu telefone, meu computador e em meus cadernos. Que o meu olhar se vire para outro lado que não seja o da emoção. Que quando eu sentir todos os tipos de saudade e de medo, eu tenha algum consolo, que eu tenha as minhas amigas pra conversar, o rock pra me embalar, as paisagens para vislumbrar. Tudo isso para evitar deixar meu coração te olhar...

Que eu me sinta a dor das minhas feridas abertas, e deixe cicatrizar. Que eu me lembre das marcas que carrego no couro, cicatrizes de feridas tantas vezes abertas que mal puderam se fechar. Que eu me lembre do respeito, do amor próprio e da vergonha que não quero mais passar. Que eu tenha a paz em foco e não mais as guerras, os terrorismos, as paranóias, dúvidas, incertezas, medos, desconfianças e todas as demais espécies de insensatez... Que eu não sinta mais aquela velha fome de esperar do outro um conforto que nunca vem...

Que a minha dor passe com a raiva. E que a indiferença tome o lugar dela quando ela não mais me servir de escudo. Que eu tenha meus dias bem cheios e ocupados para o o tédio não me levar de volta aos velhos vícios. Que eu tenha a fome de vida nova, de experiências nunca antes vividas...

Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida...

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